O que é, causas e como tratar


A perda auditiva, popularmente conhecida como hipoacusia, é uma condição que afeta a capacidade de perceber sons, impactando a comunicação e a interação social. Essa condição pode surgir em qualquer faixa etária, sendo mais comum entre os idosos, e ocorre devido a uma série de fatores. Compreender o que é, as causas e como tratar a perda auditiva é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

O que é perda auditiva?

A perda auditiva é a redução da capacidade de ouvir, que pode variar de leve a profunda. As pessoas com essa condição podem ter dificuldades para entender conversas, especialmente em ambientes ruidosos, o que pode levar ao isolamento social e afetar negativamente a saúde emocional. A perda auditiva pode ser classificada em três tipos principais:

  • Perda auditiva condutiva: causada por problemas no ouvido externo ou médio, que dificultam a passagem do som para o ouvido interno. Essa condição pode ser tratável e, em muitos casos, reversível.


  • Perda auditiva neurossensorial: afeta o ouvido interno ou o nervo auditivo, sendo mais comum entre pessoas idosas. Ela geralmente é permanente e exige medidas compensatórias, como o uso de aparelhos auditivos.

  • Perda auditiva mista: acontece quando há uma combinação dos tipos condutivo e neurossensorial, afetando tanto a condução do som quanto o processamento auditivo.

Seja qual for o tipo, o tratamento adequado pode fazer uma enorme diferença na vida de quem enfrenta essa condição.

Causas mais comuns da perda auditiva

Diversos fatores podem ocasionar a perda auditiva. A seguir, exploraremos as causas mais frequentes:

Envelhecimento


A presbiacusia é a forma mais comum de perda auditiva ligada ao envelhecimento. A partir dos 60 anos, as células sensoriais do ouvido interno começam a se desgastar, prejudicando a audição. Esse processo natural pode ser exacerbado pela exposição a ruídos altos durante a vida.

Exposição a ruídos elevados

Ambientes ruidosos, como fábricas, e o uso prolongado de fones de ouvido em volume alto são riscos significativos para a saúde auditiva. A exposição contínua a sons intensos pode danificar as células sensoriais, levando à perda auditiva irreversível.

Doenças e condições médicas

Condições como diabetes, hipertensão e certas infecções podem afetar os ouvidos e, consequentemente, a audição. O uso de medicamentos ototóxicos, que são prejudiciais para a audição, também deve ser considerado.

Principais sintomas da perda auditiva

Os sinais de que uma pessoa pode estar perdendo a audição incluem:

  • Dificuldade para entender palavras em ambientes ruidosos.
  • Sensação de pressão nos ouvidos ou zumbido constante.
  • Necessidade de pedir para pessoas repetirem o que disseram.
  • Aumento do volume da televisão ou rádio.
  • Dificuldade em manter conversas ao telefone.

Esses sintomas podem afetar a interação social, levando ao isolamento.

Como é feito o diagnóstico da perda auditiva?

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O diagnóstico é realizado por um otorrinolaringologista. Durante a consulta, é feita uma avaliação clínica para identificar possíveis causas, como infecções ou acúmulo de cera. A audiometria, um exame que mede a capacidade auditiva em diferentes frequências, é crucial para determinar o grau de perda auditiva e ajudar a definir o tratamento adequado.

Quais são os tratamentos disponíveis e como funcionam?

O tratamento da perda auditiva depende da causa e da gravidade da condição. Algumas das opções incluem:

Aparelhos auditivos

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Esses dispositivos amplificam os sons, ajudando a melhorar a audição. São especialmente eficazes para aqueles com perda auditiva neurossensorial ou mista. Existem vários modelos, sendo possível escolher o que melhor se adapta à necessidade do paciente.

Implantes cocleares

Recomendados para pacientes com perda auditiva grave, os implantes cocleares são dispositivos eletrônicos inseridos cirurgicamente no ouvido interno. Eles transformam sons em impulsos elétricos, estimulando o nervo auditivo.

Cirurgia

Em casos de perda auditiva condutiva, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para corrigir problemas. A timpanoplastia e a estapedectomia são algumas cirurgias que podem restaurar a audição em casos específicos.

Cuidados para prevenir a perda de audição

Prevenir a perda auditiva é possível com algumas práticas simples. Algumas das recomendações incluem:

  • Utilizar protetores auriculares em ambientes barulhentos.
  • Evitar exposição a sons excessivamente altos.
  • Fazer exames auditivos de forma periódica.
  • Manter a higiene dos ouvidos, evitando objetos como cotonetes, que podem causar danos.

Essas práticas são essenciais para proteger a saúde auditiva ao longo da vida.

Frequentemente Perguntadas

Qual a diferença entre perda auditiva condutiva e neurossensorial?

A perda auditiva condutiva é causada por problemas no ouvido externo ou médio, enquanto a neurossensorial afeta o ouvido interno ou o nervo auditivo.

A perda auditiva pode ser revertida?

Em muitos casos, a perda auditiva condutiva pode ser tratável e reversível. No entanto, a perda auditiva neurossensorial é geralmente permanente.

Qual é o tratamento mais eficaz para a perda auditiva?

O tratamento mais eficaz varia conforme a causa e a gravidade. Aparelhos auditivos e implantes cocleares são opções comuns.

Como a exposição ao ruído afeta a audição?

Exposição prolongada a ruídos altos pode danificar as células sensoriais do ouvido interno, levando à perda auditiva irreversível.

Com que frequência devo realizar exames auditivos?

É recomendável realizar exames auditivos anuais, especialmente após os 60 anos ou se houver histórico familiar de problemas auditivos.

O uso de fones de ouvido pode causar perda auditiva?

Sim, o uso contínuo e em alto volume de fones de ouvido é um dos principais fatores de risco para a perda auditiva.

Conclusão

Compreender a perda auditiva — suas causas, sintomas e opções de tratamento — é crucial para todos, especialmente para aqueles que já apresentam sinais de dificuldade auditiva. O diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar significativamente a qualidade de vida, permitindo uma interação social mais plena e saudável. Cuidar da saúde auditiva é um investimento no bem-estar, e garantir a proteção auditiva deve ser uma prioridade para todos nós.